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Opinião: Na realidade, 4,5. Contudo atribuo 5 porque foi a melhor história de
amor que li desde E Tudo o Vento Levou (descarto O Monte dos Vendavais
porque aquilo não é um amor bonito, é um amor doentio).
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Finalmente acabei a leitura do 3º volume da trilogia “O Cavaleiro de Bronze”. Na realidade, o volume 2.5, isto porque a Asa, numa golpada de marketing indecente, decidiu dividir o segundo livro, lucrar em dobro, confundir os leitores e eliminar o terceiro volume do seu calendário de publicações. Uma coisa é certa; aqui a Célia não lhes compra mais volumes 1 de trilogia alguma, não se sabe quando eles mudam de ideias.
Este volume, na realidade uma extensão do segundo livro, avança a um ritmo muito rápido. Parece um pouco apressadinho, propõe-se a fechar este grande amor aos solavancos e com um resumo dos anos vindouros, coisa de que não sou propriamente fã. Contudo, os momentos de magia entre Alexander e Tatiana multiplicam-se. Tive de evocar os livros anteriores para me recordar da intensidade desse amor e dos obstáculos que lhe foram postos.
É importante entendermos como funcionava a mentalidade russa, a máquina soviética, e como se estabeleceu a relação de poderes entre os EUA e a URSS após a segunda guerra. Em simultâneo, temos como pano de fundo a pela Leninegrado, as suas noites brancas, o Jardim de Verão e a Catedral de St. Isaac. Depois passamos para os campos soviéticos, o cenário de guerra do segundo grande conflito mundial, os bosques e vales de uma Europa devastada. E terminamos neste volume, com a paz e o conforto americanos a contrastar com a reconstrução da Europa. Berlim, desfeita, Hamburgo, desfeita, etc., etc.
Um amor tão forte que sobrevive a todo esse horror e ainda encontra forças para lutar. Duas pessoas únicas, apostadas em salvarem-se mutuamente. Eu sou apaixonada por esta trilogia, terei de ler o último volume em inglês. Sim, porque eles ainda não terão paz, a Guerra Fria vem aí e dois soviéticos em território americano podem ser possíveis espiões. Aconselho às românticas, mas sobretudo aos enamorados da História Europeia. Que retrato fiel da guerra sentida pelos russos… Que obra-prima, esta trilogia!
Classificação: 4,5****/*
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Finalmente acabei a leitura do 3º volume da trilogia “O Cavaleiro de Bronze”. Na realidade, o volume 2.5, isto porque a Asa, numa golpada de marketing indecente, decidiu dividir o segundo livro, lucrar em dobro, confundir os leitores e eliminar o terceiro volume do seu calendário de publicações. Uma coisa é certa; aqui a Célia não lhes compra mais volumes 1 de trilogia alguma, não se sabe quando eles mudam de ideias.
Este volume, na realidade uma extensão do segundo livro, avança a um ritmo muito rápido. Parece um pouco apressadinho, propõe-se a fechar este grande amor aos solavancos e com um resumo dos anos vindouros, coisa de que não sou propriamente fã. Contudo, os momentos de magia entre Alexander e Tatiana multiplicam-se. Tive de evocar os livros anteriores para me recordar da intensidade desse amor e dos obstáculos que lhe foram postos.
É importante entendermos como funcionava a mentalidade russa, a máquina soviética, e como se estabeleceu a relação de poderes entre os EUA e a URSS após a segunda guerra. Em simultâneo, temos como pano de fundo a pela Leninegrado, as suas noites brancas, o Jardim de Verão e a Catedral de St. Isaac. Depois passamos para os campos soviéticos, o cenário de guerra do segundo grande conflito mundial, os bosques e vales de uma Europa devastada. E terminamos neste volume, com a paz e o conforto americanos a contrastar com a reconstrução da Europa. Berlim, desfeita, Hamburgo, desfeita, etc., etc.
Um amor tão forte que sobrevive a todo esse horror e ainda encontra forças para lutar. Duas pessoas únicas, apostadas em salvarem-se mutuamente. Eu sou apaixonada por esta trilogia, terei de ler o último volume em inglês. Sim, porque eles ainda não terão paz, a Guerra Fria vem aí e dois soviéticos em território americano podem ser possíveis espiões. Aconselho às românticas, mas sobretudo aos enamorados da História Europeia. Que retrato fiel da guerra sentida pelos russos… Que obra-prima, esta trilogia!
Classificação: 4,5****/*
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