Sinopse: Numa terra sem lei, devastada pela guerra e pelas pragas, Morvan Fitzwaryn, um cavaleiro errante, faz jus à sua honra e protege os mais fracos.
Habituado a ser o melhor, o mais forte, o mais temido, não esperava vir a conhecer um guerreiro cujas qualidades de combate rivalizassem com as suas. Quando se encontram pela primeira vez, é Morvan quem precisa desesperadamente de ajuda. De espada na mão e porte altivo, o guerreiro a quem ficará a dever a vida é, surpresa das surpresas, uma mulher!
Em pouco tempo, a imbatível Anna de Leon torna-se no único prémio digno de ser conquistado... e o único que Morvan não consegue arrebatar.
Opinião: Neste livro temos duas
personagens de carácter marcado: Morvan e Anna de Léon. São ambos fortes e
independentes, e quando a peste negra ameaça tomá-los durante a guerra, os dois
ficam ligados por uma situação de quase morte. O que não gostei no livro foi o
facto de o Morvan procurar constantemente cingir a liberdade da Anna, “para sua
protecção”. Esse argumento enfurece qualquer mulher com cérebro. E, tantas vezes,
ela acaba por ceder!
Talvez me esteja a focar
demasiado no século XXI, mas se as personagens fossem tão mente-aberta quanto a
autora nos tenta fazer crer, sobre tantos outros assuntos, porque não podiam
comportar-se como duas pessoas apaixonadas, e não um “homem” e uma “mulher”,
logo um homem que deve proteger a mulher e uma mulher que deve submeter-se ao
homem? Entendo que estejamos a falar de um enredo medieval, mas não mo venda
sob o rótulo de “grande amor”. Considero uma leitura fraca, e apenas o elemento
histórico o salva de uma nota pior.
Classificação: 3***/**
LIDO (APROX.): 2011
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