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domingo, 23 de outubro de 2016

#176 HUNTER, Madeline, O Protector

Sinopse: Numa terra sem lei, devastada pela guerra e pelas pragas, Morvan Fitzwaryn, um cavaleiro errante, faz jus à sua honra e protege os mais fracos. 

Habituado a ser o melhor, o mais forte, o mais temido, não esperava vir a conhecer um guerreiro cujas qualidades de combate rivalizassem com as suas. Quando se encontram pela primeira vez, é Morvan quem precisa desesperadamente de ajuda. De espada na mão e porte altivo, o guerreiro a quem ficará a dever a vida é, surpresa das surpresas, uma mulher! 
Em pouco tempo, a imbatível Anna de Leon torna-se no único prémio digno de ser conquistado... e o único que Morvan não consegue arrebatar.


Opinião: Neste livro temos duas personagens de carácter marcado: Morvan e Anna de Léon. São ambos fortes e independentes, e quando a peste negra ameaça tomá-los durante a guerra, os dois ficam ligados por uma situação de quase morte. O que não gostei no livro foi o facto de o Morvan procurar constantemente cingir a liberdade da Anna, “para sua protecção”. Esse argumento enfurece qualquer mulher com cérebro. E, tantas vezes, ela acaba por ceder!
Talvez me esteja a focar demasiado no século XXI, mas se as personagens fossem tão mente-aberta quanto a autora nos tenta fazer crer, sobre tantos outros assuntos, porque não podiam comportar-se como duas pessoas apaixonadas, e não um “homem” e uma “mulher”, logo um homem que deve proteger a mulher e uma mulher que deve submeter-se ao homem? Entendo que estejamos a falar de um enredo medieval, mas não mo venda sob o rótulo de “grande amor”. Considero uma leitura fraca, e apenas o elemento histórico o salva de uma nota pior.

Classificação: 3***/**

LIDO (APROX.): 2011

#175 HUNTER, Madeline, Lições de Desejo

Sinopse: Se Phaedra Blair não possuísse tanta beleza e estilo, a alta sociedade achá-la-ia apenas estranha. Mas como a Mãe Natureza a dotou de ambas as coisas, consideram-na interessante e excêntrica. Ela é uma mulher à frente do seu tempo. Deseja liberdade e persegue um sonho. Apaixonar-se não está nos seus planos imediatos. Aliás, o seu primeiro encontro com Lorde Elliot não é auspicioso. Injustamente presa, será graças ao poder e charme do jovem que consegue escapar. Mas Phaedra depressa descobre que o preço da sua "liberdade" é ficar virtualmente ligada ao seu "herói". Pois Elliot Rothman não agiu apenas numa missão de boa vontade. O seu objectivo é garantir que Phaedra não publicará um manuscrito que ameaça destruir o bom nome da sua família, e para tal, ele está disposto a tudo. Não contava, porém, encontrar uma adversária à sua altura. Os dois jovens vão debater-se com as convenções de uma sociedade rígida e, acima de tudo, com sentimentos tão intensos quanto contraditórios.

Opinião: É de mim ou é da Madeline Hunter? É mais provável que seja dela. Já li uma série de livros escritos por ela e nem todos são bons. “Casamento de Conveniência”, por exemplo… fez-me estremcer às vezes. “Os Pecados de Lorde Easterbrook?” Fez-me bocejar o tempo todo. E quanto a este “Lições de Desejo?” Portanto, já conhecemos a Phaedra Blair dos livros anteriores em torno da família Rothwell. A Phaedra é uma feminista que acredita no amor livre – o que significa que não quer ligar-se e abomina o casamento. O Elliot não é bem um libertino – ao menos isso, os livros dela não são só sobre desavergonhados que precisam de se redimir. Ele é um homem adequado, bem-parecido e charmoso. Mas então, desde o início… Ele está muito mais interessado nela do que ela nele. O que acho é que o que a Madeline escreveu nestas 300 páginas teria sido facilmente comprimido em 100. As personagens são apresentadas e o enredo nunca sai do mesmo. Poucas surpresas, pouca emoção. Uns quantos clichés atirados para o final. Espero que o próximo romance saia melhor, ou vou considerar que ela despejou todo o talento que tinha em “As Regras da Sedução” e “Casamento de Conveniência” que são, de longe, bem melhores.

Classificação: 2**/*****

LIDO (APROX.): 2008

#174 HUNTER, Madeline, Os Pecados de Lorde Easterbrook

Sinopse: Christian é excêntrico, enigmático, o mais famoso recluso da aristocracia inglesa. Vive isolado, não tem amigos e o seu coração nunca foi tomado por ninguém... com excepção de Leona, uma mulher determinada, exótica, belíssima. Mas isso aconteceu em Macau, naquela que parece ter sido uma outra vida. As notícias da chegada de Leona a Londres deixam-no aturdido. Christian decide então que nada o impedirá de finalmente a possuir. Não podia saber que entre as famílias de ambos pulsam segredos impossíveis de ignorar... e que o grande amor da sua vida acalenta um mortal desejo de vingança! Uma viagem no tempo até uma era marcada por escândalos, intriga e desejos secretos, no novo e sensual romance de Madeline Hunter: a história de um homem capaz de arriscar tudo pela mulher que ama... até a revelação do seu mais secreto pecado.


Opinião: Detestei este livro... Depois de tantas expectativas, de tanto dar a entender que o Christian era tão misterioso... ficou muito aquém dos irmãos Hayden e Elliot. O Hayden será sempre o meu favorito - e o Elliot e a Phaedra andei a enrolar até mais não. Agora este Christian e a Leona? Não me senti nada apegada à história, a Madeline não conseguiu cumprir aquilo para o que se propôs com todas as expectativas que nos passou através dos volumes anteriores...

Classificação: 2**/*****
LIDO (APROX.): 2010

#173 HUNTER, Madeline, Casamento de Conveniência


Sinopse: Lady Christiana Fitzwaryn está apaixonada. Infelizmente, o seu futuro marido não é o homem dos seus sonhos mas sim um perfeito desconhecido, com quem o próprio rei Eduardo negociou o enlace. Sobre este homem, Christiana apenas sabe tratar-se de um mero mercador plebeu. Não estava, pois, preparada para o primeiro encontro: David de Abyndon revela ter um carisma extraordinário e nutre uma indiferença desconcertante em relação ao estatuto social dela. Para sua grande surpresa, é a aristocrata quem se sente perturbada na presença daquele homem de enigmáticos olhos azuis.

Opinião: A história da Christiana e do David de Abyndon é das minhas favoritas da Madeline. Tudo porque a personagem principal se julga loucamente apaixonada por outro homem que não o seu futuro marido e David, apesar de cumprir uma ordem do rei ao desposá-la, não tem tempo a perder com as parvoíces dos habituais galãs, que resistem e resistem ao casamento e ao amor e a todo o resto. Neste livro conta muito o sistema hierárquico da época, sendo que a Christiana ofende o David várias vezes por ele ser um mero (mas muito rico) mercador. Gostei da intriga relacionada com as constantes guerras e espiações Inglaterra/França.

Classificação: 4,5****/*

LIDO (APROX.): 2010

#172 HUNTER, Madeline, As Regras da Sedução


Sinopse: Hayden chega sem aviso e sem ser convidado - um estranho com motivações secretas e um forte carisma. Em poucas horas, Alexia Welbourne vê a sua vida mudar irremediavelmente. A relação entre ambos é tensa, agitada e incómoda. Para Alexia, Hayden é o culpado da sua desventura: sem dote, ela perdeu qualquer esperança de algum dia se casar. Mas tudo muda quando Hayden lhe rouba a inocência num acto impulsivo de paixão. As regras da sociedade obrigam-na a casar com o homem que arruinou a sua família. O que ela desconhece é que o seu autoritário e sensual marido é movido por uma intenção oculta e carrega consigo uma pesada dívida de honra. Para a poder pagar, ele arriscará tudo... excepto a mulher, que começa a jogar segundo as suas próprias regras…

Opinião: O rigor histórico é óptimo, os cenários encantadores; a escritora é muito boa*. A Alexia e o Hayden são deliciosos! Ele é um nobre honrado, tal como o seu irmão mais velho, o Marquês de Easterbrook. A Alexia recebia o apoio dos familiares após ter sido destituída de tudo o que tinha. Hayden, que descobre a fraude levada a cabo pelo primo da Alexia, decide tomar medidas, que incluem confiscar-lhe todos os bens. Enquanto a família dela é obrigada a deixar Londres, ele oferece-lhe uma posição de acompanhante da sua tia e prima. Claro que há um desejo imperioso entre ambos, mas bem explorado no modo como ela luta entre a virtude e a capitulação. A história por detrás do noivado da Alexia com um falecido companheiro do Hayden, na marinha, também está bem desenvolvida. Recomendo a quem aprecia um bom enredo, personagens marcantes e romance.


Classificação: 4,5****/*

*Pouco depois, apercebi-me de que não há muita reinvenção, a autora limita-se a reescrever o mesmo enredo, pelo que desisti da senhora Hunter.

LIDO (APROX.): 2008

domingo, 4 de novembro de 2012

#61 HUNTER, Madeline - O Sedutor


Sinopse: Diane Albret é órfã e passou a maior parte da sua vida num colégio interno. Sem mais família, está habituada a receber apenas uma visita: Daniel St. John, o seu irresistível tutor. Ao longo do tempo, ele visitou-a sempre uma vez por ano. Mas o seu mais recente encontro reserva-lhe uma surpresa: Daniel esperava encontrar uma menina e Diane é já uma bela e carismática mulher. Ele aceita retirá-la da clausura do colégio e levá-la consigo para Londres. Porém, ambos têm planos que preferem manter em segredo. Diane está decidida a descobrir o que se passou com a sua família, que nunca chegou a conhecer. Só Daniel pode revelar o que ela tanto deseja saber, mas ele tudo fará para que o passado permaneça secreto, pois os seus efeitos representam uma ameaça fatal para a vida de ambos. Por seu lado, Daniel está subtilmente a usar a inocência da sua protegida para uma vingança que planeia há mais de uma década. Mas a crescente proximidade entre ambos ameaça dificultar-lhes os planos e, pouco a pouco, eles apercebem-se de que têm mais em comum do que julgavam. Poderá um novo amor triunfar sobre ódios antigos?

Opinião: Conheci a Madeline Hunter através do Regras de Seduçãoalguns anos. Tenho ainda a primeira edição desse livro, com a respectiva protecção exterior, muito verde e nada a ver com o seguimento que a editora deu a estas publicações. Apostei na autora porque sou uma romântica apaixonada por História e o livro prometia ambos os ingredientes. Desde esse livro não deixei de adquirir e ler as obras da Hunter, mas tenho ficado com um travo amargo na boca graças a livros como Lições de Desejo e Mil Noites de Paixão, que achei desprovidos de ambos, excepto de sexo. Nenhuma das personagens tinha qualquer conteúdo e os livros são, regra geral, maiores do que o necessário. O Sedutor – lamento, uma vez mais, a escolha do título – recupera um pouco da boa Hunter. Daí que lhe dê a nota de 4, é um 4 à luz da obra da Hunter e dentro dos romances do género. A História está bem cimentada, envolve sublimemente o enredo. A intriga é boa, a dado momento dei por mim impelida para continuar a leitura e desvendar o mistério. O Daniel St. John venceu-me, é um daqueles homens atraentes, graciosos e elegantes, que carregam uma certa perturbação neles, um certo senso melancólico e misterioso que me prendeu à leitura. A Diane não é propriamente tola, embora seja ingénua frequentemente. Simpatizei com ambos e, desse modo, não me foi difícil deixar-me cativar pela história. Algumas das personagens surgirão noutros romances desta série e estou sobretudo interessada no romance entre o Julian Hampton e a Penelope, que virá fechar esta fiada de cinco livros. O Julian pareceu-me mais comedido e maduro que o próprio St. John e, deste modo, ficarei ansiosamente atenta aos livros que se seguirem. Faço um reparo ao facto de que o livro tem, uma vez mais, de cem a cento e cinquenta páginas a mais do que o necessário. Perde-se tempo com pormenores exagerados. 
Classificação: 4****

terça-feira, 24 de abril de 2012

#26 HUNTER, Madeline - Mil Noites de Paixão

Sinopse: Eles não têm absolutamente nada em comum. Lady Reyna é uma mulher virtuosa e erudita, que preferia morrer a quebrar uma promessa ou voto. Ian de Guilford é um sensual  mercenário, um cavaleiro errante cujo temperamento fogoso lhe valeu a alcunha de Senhor  as Mil Noites. Ela não conhecia a sua fama quando, fazendo-se passar por cortesã, transpôs as linhas inimigas com um plano desesperado para salvar o seu povo. Agora está frente a  frente com o guerreiro a cujos encantos, diz-se, é impossível resistir, Reyna percebe-se que subestimou o inimigo. Ele está decidido a tudo para subjugar a sua virtude. A bem do seu povo, ela não pode ceder... e a sua audácia leva-a a fazer algo com que nunca sonhou: pôr em jogo o seu coração.


Opinião: Este livro foi tão confuso, tão rebuscado, tão desinteressante que fui obrigada a ler mais de 300 páginas, para me obrigar a compensar-me pelo investimento nele, e a largá-lo a cerca de 30 páginas do fim. Interesse? Nenhum. A história (não é de estranhar, não tem nada a ver com o que a sinopse promete) anda em torno de Ian de Guilford, uma espécie de mercenário detestável, inesperadamente honrado e piedoso. Nada de estranho aqui.  simultaneamente Reyna não tem voto algum de castidade, tem sim um segredo tolo mas não se iludam, ela só se dá ao trabalho de o repetir uma vez. O segredo dela era quase transparente. Depois o livro cai numa espiral de tentativas de fuga dela, e ele recupera-a. Depois ele vai combater e ordena-a que fique na torre. Ela foge. Ele tem de ir resgatá-la. É absolutamente ridícula toda a história. É maçadora, sem interesse algum. A Reyna é uma idiota e o Ian é um tolo por andar embeiçado por ela. Ainda para mais surgem a Christiana e o David, do Casamento de Conveniência, e são as únicas personagens toleráveis, porque depois também surge Morvan, a dar ordens à mulher, Anna de Léon, e a Anna, sempre a desobedecer-lhe e a meter-se em situações estúpidas.

Deixem-me apenas esclarecer que, neste momento, tenho sete livros da Hunter. Comprei-os todos porque amei o primeiro que li, As Regras da Sedução, que falava na queda financeira de uma família e neste senhor, um cavalheiro, perto dos outros que vão surgindo nos livros dela, que é o Hayden. Esse teve corpo, daí por diante... Oh God, terei que desistir dos romances ditos românticos? A substância perdeu-se.

A Hunter vai de mal a pior... esperava mais da Asa.

Classificação: 1*