Classificação: 4,5****/*
Sinopse: Sophie Beckett tinha um plano ousado: fugir de casa para ir ao famoso baile de máscaras de Lady Bridgerton. Apesar de ser filha de um conde, ela viu todos os privilégios a que estava habituada serem-lhe negados pela madrasta, que a relegou para o papel de criada. Mas na noite da festa, a sorte está do seu lado. Sophie não só consegue infiltrar-se no baile como conhece o seu Príncipe Encantado. Depois de tanto infortúnio, ao rodopiar nos braços fortes do encantador Benedict Bridgerton, ela sente-se de novo como uma rainha. Infelizmente, todos os encantamentos têm um fim, e o seu tem hora marcada: a meia-noite. Desde essa noite mágica, também Benedict se rendeu à paixão. O jovem ficou até imune aos encantos das outras mulheres, exceção feita... talvez... aos de uma certa criada, que ele galantemente salva de uma situação desagradável. Benedict tinha jurado tudo fazer para encontrar e casar com a misteriosa donzela do baile, mas esta criada arrebatadora fá-lo vacilar. Ele está perante a decisão mais importante da sua vida. Tem de escolher entre a realidade e o sonho, entre o que os seus olhos veem e o que o seu coração sente. Ou talvez não...
Opinião: O que guardo
sempre dos livros da Julia Quinn são as gargalhadas. As situações caricatas e o
aperto no peito quando as personagens finalmente metem o humor de lado para se
abrirem perante as outras.
Gostei muito deste livro.
Lembra-me a versão da Renee Olstead do “When I fall in love”. É um livro
romântico – o mais romântico que li em anos – sonhador, doce e angustiante em
diversas partes. Adorei a Sophie, apaixonei-me pelo Benedict à terceira página,
adorei a condução da história deles.
O Benedict é o segundo dos
irmãos Bridgerton, com uma mãe que dedica todos os seus recursos à “caça ao
cônjuge” para os filhos. Neste livro também ela revelou outra faceta sua ao dar
a entender que foi uma mulher muito feliz com o marido e que, por isso, deseja
felicidade sentimental aos filhos acima de tudo. Quanto a Sophie, é uma filha
bastarda de conde, maltratada pela Madrasta.
A Cinderela… Bom, nem sei
bem que diga da Cinderela. Em pequena alugava o filme todos os fins-de-semana.
Pais e irmãos mais do que saturados daquela criatura submissa. Este livro
começou como se estivesse perante a história da Cinderella, com uma Sophie maltrada
e dócil. Entretanto revelou-se de carácter forte e batalhador, sem os arrufos
idióticos de personagens como a Pegeen (Patricia Cabot). Benedict é um artista,
um romântico. Todo ele padrões morais e respeitabilidade. Adorei deslindar o modo
como ele se debatia entre a misteriosa mulher que conhecera num baile – e que
se eclipsara – e a criada que vivia sob o tecto das suas irmãs.
Suspirei, ri às
gargalhadas, apaixonei-me pelo Benedict, quis torcer o pescoço à madrasta
(Araminta) e bater as palmas a uma das meias-irmãs (Posy). Aconselho aos
românticos! Não atribuo 5 porque faltou ali um pozinho mágico qualquer... Talvez consiga finalmente dar essa classificação à Quinn com o Colin e a Penelope.
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