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Opinião: Adorei a primeira parte, mas não consegui amar de paixão porque o livro é enorme. Setecentas páginas de drama familiar, acções, accionistas, mercados financeiros, etc., é dose.
Meredith é rica e não sofre do snobismo que tanto lhe afecta o pai, o que a leva a apaixonar-se por um jovem ambicioso e fora do seu elemento. A ligação, como é evidente, aflige os nervos do velho Bancroft, que não se conforma de ver a sua princesa nas mãos de um zé-ninguém.
Matthew Farrell é um pobretanas que estudou a muito custo, e cuja maior ambição é construir um império . Uma vingancinha pessoal contra o velho Bancroft funciona como catalisador nessa ascensão pessoal.
Paraíso parte do mote dos mal-entendidos, depois aporta nos reencontros, passa pela desconfiança e mais mal-entendidos, e acaba de modo ... satisfatório, mas não arrebatador.
Ainda assim, li-o em dois dias (pulando, despudoradamente, por sobre a muita palha). Acho que, por fim, entendi o que significa um livro ser muito "palavroso". Este é-o, sem dúvida.
Acredito que fãs do género o acolham com entusiasmo e terminem a leitura de peito cheio. É o segundo romance contemporâneo que leio da Judith, e adorei ambos. Só desejava que tivessem 300 páginas a menos. Tanto pormenor desnecessário maça-me até ao limiar do coma distractivo.
Classificação: 3,5/5*****
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