quinta-feira, 18 de outubro de 2012

TOP 5 - Orgulhos da Prateleira (Gula)

Porque como vocês sabem os livros são uma relíquia e... há livros que fazem parte da vida de uma pessoa e trazem conforto só ao olhar.

Quis muito uma edição clássica d'O Conde de Monte Cristo, mas eram absurdamente caras. E então esbarrei, na Feira do Livro 2012, com várias caras da literatura minhas conhecidas. Entre elas estava esta a um preço hiper acessível. Acho que é muito século XX e que o Sr. Dumas não está nada favorecido no "desenho". Mas ainda assim não lhe topei uma gralha nas páginas que li (291/880), as folhas são de qualidade (não vão começar a desfazer-se) e quis muito, muito, este clássico. Fica comigo para sempre... ou até que saia uma edição com cara de séc. XIX.

Comprei esta obra do José Luís Peixoto, autor tão familiar dos portugueses, ainda antes de lhe conhecer a amplitude da fama... E não gostei. Ou melhor, descobri em Maio de 2012 na Feira do Livro de Lisboa, quando tive oportunidade de me sentar ao lado do autor, não o entendi. Prometi-lhe uma releitura esclarecedora, um reencontro com a poesia das suas palavras a ver se é desta que lhes gabo o sentido. Entretanto a dedicatória é linda e é um dos orgulhos pessoais da minha "biblioteca".

Esta magnifica arrumação da História do nosso Portugal pelo punho de Rui Ramos tem dois méritos. Primeiro é o crème de la crème dos meus interesses pessoais. Toda a gente sabe que quando começo a falar de História ninguém me cala... e tem dado imenso jeito em pesquisas para romances. Em segundo foi-me oferecido pelos meus amigos, em peso, posto que não é exactamente baratinho. Foi um aniversário feliz em que abracei, fui abraçada e presenteada com o que de melhor combinaria comigo, por aqueles que mais amava...

Nº 2 - Anna Karenina
Custou-me a conseguir reunir os fundos necessários para adquirir esta obra de 832 páginas, mas a Fnac! deu um empurrãozinho: 50% de desconto em clássicos! Graças a isso jamais falarei alguma vez mal da Fnac! É uma edição lindíssima da Relógio d'Água, uma obra de excelência tanto a edição quanto o romance, e prefácio do Nabokov! Promete. Ainda não o li, por isso não sei ao certo o que dizer dele. Mas a cada vez que o relanceio na prateleira suspiro de contentamento...

De longe o meu livro favorito de todos os tempos, soube desde que comecei a persegui-lo a fim de o comprar... mais do que um livro qualquer na prateleira, é meu: onde está dobrado assinala as passagens que me falaram, foi transcrito e citado diversas vezes. Deu corpo ao meu filme favorito e narra a maior e mais complexa história de amor e guerra que li até ao presente. Duvido, seriamente, que algum livro o destrone.
Margaret Mitchell - devia ser Nobel da Literatura

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