Sinopse: Neste segundo volume da trilogia Millennium, Lisbeth Salander é assumidamente a personagem central da história ao tornar-se a principal suspeita de dois homicídios. A saga desenvolve-se em dois planos que se complementam e só a solução do primeiro mistério trará luz ao segundo: Há que encontrar os responsáveis pelo tráfico de mulheres para exploração sexual para se descobrir por que razão Lisbeth Salander é perseguida não só pela polícia, mas por um gigante loiro de quem pouco se sabe.
Opinião: Antes de mais, os leitores da trilogia Millennium consideram - em geral - este segundo volume o menos interessante. É verdade que o primeiro foi muuuito interessante, e obrigou-me a ver o filme sueco (além do americano que já tinha visto antes de o ler). Mas não esperei que o segundo fosse melhor ainda.
A vida da Lisbeth começa a ser aqui contada. Ela é uma mulher solitária, «uma mulher que odeia os homens que odeiam as mulheres», e esta frase sobre ela diz tudo. Houve revelações chocantes no livro. Fiquei boquiaberta várias vezes. Ri-me também, do humor negro do autor várias vezes. Houve situações quase caricatas, hilariantes, em que os "maus" se ridicularizavam a si próprios ou o próprio Mikael Blomkvist se ia safando, só por acaso. Sim, ele é mais sortudo do que talentoso.
Enfim, lido em seis dias (quatro deles úteis e dois deles num fim-de-semana de trabalho e viagens), gostei muito mais desde do que do primeiro.
Grande Stieg Larsson, lamento que não possa apreciar o reconhecimento da magnitude - e da excelência - da sua obra.
Também revi este da Trilogia Milénio:
A Rainha No Palácio das Correntes de Ar
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Classificação: 5*****
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