Sinopse: A aldeia de Lansquenet-sur-Tannes tem duas novas
moradoras: Vianne Rocher, jovem mãe solteira, e a sua filha Anouk. Ambas
correram mundo e querem agora estabelecer-se, pelo que Vianne pensa montar um
negócio. Um negócio aromático e guloso mas, naquelas paragens, pouco comum: uma
chocolataria com o nome deLa Céleste Praline. Para a aldeia, La Céleste Praline
e a sua encantadora proprietária são um sopro de ar fresco frente à
tirania de Francis Reynaud, um jovem padre de uma austeridade a raiar o
fanatismo, que não oculta o seu desagrado por um comércio demasiado sofisticado
e “tentador”, e que vê em Vianne um desafio à sua autoridade. Frente a ele, a
jovem Vianne só pode apelar à alegria de viver das gentes de Lansquenet...
Chocolate é um repertório de sabores, descritos de uma maneira tão viva que
quase se sentem; é também uma galeria de personagens ternos e cruéis, amáveis e
odiosos, sempre intensos e credíveis. Mas é sobretudo um romance tão ameno, tão
rico e variado, que deixará nos seus leitores uma impressão imorredoira.
Opinião: Com
uma nota de tragédia trazida pelo vento do Norte, é assim que Vianne Rocher e a
filha, Anouk, chegam a Lansquenet-sur-Tannes. A povoação francesa não é a
primeira em que estas duas se fixam, e cedo começam a fazer-se notar as
diferenças das forasteiras...
Em plena Quaresma,
Vianne abre uma chocolataria e, através desta iguaria, conquista, a pouco e
pouco, as gentes dali. Simultaneamente, a sua simpatia por ciganos, por sapatos
vermelhos e por promover feiras de chocolate em épocas de jejum e abnegação,
vão trazer-lhe alguns dissabores... nomeadamente através da falsa benevolência
do padre Francis Reynaud...
Até hoje, sempre
lembrado como um cocktail the sensações, sentimentos e sabores.
Classificação: 5*****
Sem comentários:
Enviar um comentário