Sinopse: " Numa manhã perfeita de Maio… Neville Wyatt,
conde de Kilbourne, aguarda a sua noiva no altar. Mas, para espanto geral, em
vez da bela jovem que todos conhecem aparece uma mendiga andrajosa. Perante a
nata da aristocracia, o perplexo conde olha para ela e declara que é Lily, a
sua mulher! Ao olhar para aquela que em tempos desposou, que amou e perdeu nos campos
de batalha de Portugal, ele compromete-se a honrar o seu compromisso… apesar do
abismo que agora os separa. Até que Lily fala com franqueza… E afirma querer
começar de novo… e que Neville a ame verdadeiramente. Para isso, sabe que terá
de estar à altura das expectativas dele, o que a leva a aceitar ser dama de
companhia da sua tia e aprender as boas maneiras. A determinada Lily
rapidamente conquista a admiração da alta sociedade, demonstrando ser uma
condessa à altura do seu conde. Por seu lado, Neville está disposto a tudo para
provar à sua formidável mulher que o que sentiu por ela no campo de batalha foi
muito mais que desejo, muito mais do que o arrebatamento de… Uma
noite de amor."
Opinião: Lily Doyle foi criada pelo exército inglês que ajudou Portugal a ver-se
livre dos franceses. A história captou o meu interesse porque sou portuguesa e
porque, pela primeira vez, um dos romances que tanto adoro era passado em parte
aqui. Neville, Conde de Kilbourne, escolheu ser um soldado a fim de contrariar
a vontade do pai. Mas não se enganem: nenhuma destas duas personagens se insere
num lugar-comum. São ambos bastante humanos e complexos. Conforme o pai de Lily
morre no campo de guerra, Neville jura casar-se com Lily e protegê-la, mas
falha e ela é baleada. Conforme também ele é ferido e levado para Lisboa, é
levado a querer que ela morreu. Mais de um ano depois ela surge em Inglaterra,
no dia em que ele sobe ao altar com uma prima a fim de o lembrar do seu voto...
Não posso atribuir um 5 a este livro, somente porque na segunda parte a
senhora Balogh lembrou-se de criar um segundo enredo, uma espécie de mistério
em torno da identidade da Lily. Até aí, a beleza do livro residia precisamente
no facto de que a Lily não pertencia ao mundo do Conde, mas ele tinha feito uma
promessa de a amar abertamente, independentemente desse pormenor que os assombra
desde o início. Entretive-me bastante a ler este livro, apaixonei-me pelas
personalidades das personagens principais, mas a meio odiei o facto de ele
deslizar para centenas de outros livros que já li, sobre alguém a seguir a donzela
e a actuar de modo suspeito e a conspirar para matar as personagens principais.
Espero que ela não faça o mesmo com o One
Summer to Remember, que é a continuação centrada noutros personagens e que
espero que seja editado em Portugal também. Como comprei este livro em
Fevereiro, e a sua primeira edição foi lançada agora em Portugal e o li em dois
dias, provavelmente terei de esperar bastante até que saia o segundo...
De qualquer forma, é melhor do que muitos livros do género, com a óbvia
excepção da Sherry Thomas, que é a rainha do género na minha opinião.
Classificação: 4****
Eu também adoro Sherry Thomas e mal posso esperar por ler o novo. Este está na estante a espera de ser lido!
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